Uma das funções dos parques e praças urbanas é justamente ser um ponto de encontro social, mas por muito tempo os modelos tradicionais de parques infantis excluía uma parcela de crianças com deficiências.
Hoje o mundo esta sempre se pautando em preconceito, a palavra bullying se tornou amplamente divulgada e muitos acreditam que para resolver a discriminação é preciso de leis exclusivas, mas eu li uma frase muito interessante no blog Arquitetura Acessível escrito pela arquiteta Thais Frota que “o que é exclusivo NÃO é inclusivo”.
Achei genial, perante a Constituição Federal todos somos iguais, então todos merecem usufruir da cidade, todos merecem ter acesso às áreas de lazer, então todos os parques e praças deveriam contemplar espaços para todos.
Porque para todos e não para pessoas deficientes? Pois para acabar com o preconceito é preciso que as pessoas convivam, tudo que é novo ou diferente tende a ser rejeitado, então a partir do momento em que as crianças passam a conviver elas começam a perceber semelhanças e não as diferenças. E por esse motivo a iniciativa do Alpapato é tão importante.
Diferente dos jardins sensoriais que apesar de serem inclusivos são focados na experiência dos sentidos: olfato, tato, visão, audição e paladar. A proposta de Rodolfo Henrique Fisher e Claudia Petlik Fisher visa oferecer um espaço de recreação infantil, com brinquedos adaptados.
O primeiro parque já saiu do papel, se tornando o piloto de um projeto que pretende fazer pelo menos 4 Parques para Todos, anualmente.
A iniciativa conta com o apoio das AACD’s, além do parque da Mocca, estão em andamento outros parques no Recife em Porto Alegre, Araraquara e no Parque do Cordeiro.
Parque para Todos Mocca
Com 15 brinquedos adaptados o Parque para Todos da Mocca já esta fazendo muito sucesso, os brinquedos lúdicos não só divertem a criançada como estimulam o desenvolvimento saudável.
De acordo com Rodolfo (Rudi) a ideia surgiu após uma viagem para Israel, onde teve contato com uma associação que une as comunidades com diversidade religiosa, onde eles tinhas um parque pequeno com apenas 1 brinquedo em que as crianças brincavam.
Fonte:
Boa noite!! Achei fantástica a idéia de acessibilidade, devemos pensar num ambiente para todos, principalmente para aqueles que tem limitações. Gostaria de saber se existe algum financiamento,ou como se faz para conseguir implantar o projeto na minha cidade. Sou presidente do conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência da minha cidade. E também faço atendimento especializado de pessoas com Deficiência.